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Rumar por Amieira surge no âmbito da disciplina de Projecto, inserida no plano curricular do 3ºAno de Animação Sociocultural, da Escola Superior de Educação de Portalegre. Ambicionamos um novo olhar de e para a população da Amieira que visa o possibilitar, encaminhar, o lutar por uma população que há muito se acomodou e não busca pelo reencontro com a sua identidade. Assim, caminhamos no sentido de aproveitar os potenciais e genuínos recursos desta “gente”, aliado a um contacto social mais inclusivo, para uma Amieira do Tejo mais sensibilizada para ao seu próprio desenvolvimento.
Como tal vamos relembrar o que outrora os caracterizou tão fortemente, vamos, principalmente, mostrar à população mais jovem traços dos seus antepassados. A animação irá “rumar” numa dicotomia, com destino a casa de todos, e de cada um, com o incentivo dos mais novos, responsáveis pela vida daquelas ruas agora desertas. Jogos e brincadeiras que de certo vão dar outra alma, outro ânimo, mesmo que seja por um só dia, e ao mesmo tempo mostrar as diferenças do quotidiano, das oportunidades daqueles, cujos rostos envelhecidos, têm tanto para contar.
A Animação Sociocultural enquanto estratégia de intervenção e sendo responsável de um determinado modelo de desenvolvimento comunitário, centra-se na promoção da dinamização social e a participação, a partir de processos de responsabilização dos indivíduos na gestão e direcção dos seus próprios recursos.
A Animação Sociocultural é um instrumento próprio para motivar e exercer a participação, concebendo aos sujeitos o protagonismo do seu desenvolvimento.

31 de Maio

APAREÇA!!

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Anexos

Cartaz de divulgação




APAREÇA!!

segunda-feira, 26 de maio de 2008


Rumar por Amieira surge no âmbito da disciplina de Projecto, inserida no plano curricular do 3ºAno de Animação Sociocultural, da Escola Superior de Educação de Portalegre. Ambicionamos um novo olhar de e para a população da Amieira que visa o possibilitar, encaminhar, o lutar por uma população que há muito se acomodou e não busca pelo reencontro com a sua identidade. Assim, caminhamos no sentido de aproveitar os potenciais e genuínos recursos desta “gente”, aliado a um contacto social mais inclusivo, para uma Amieira do Tejo mais sensibilizada para ao seu próprio desenvolvimento.
Como tal vamos relembrar o que outrora os caracterizou tão fortemente, vamos, principalmente, mostrar à população mais jovem traços dos seus antepassados. A animação irá “rumar” numa dicotomia, com destino a casa de todos, e de cada um, com o incentivo dos mais novos, responsáveis pela vida daquelas ruas agora desertas. Jogos e brincadeiras que de certo vão dar outra alma, outro ânimo, mesmo que seja por um só dia, e ao mesmo tempo mostrar as diferenças do quotidiano, das oportunidades daqueles, cujos rostos envelhecidos, têm tanto para contar.

Avaliação

Não será de todo fácil uma autoavaliação, contudo iremos focar os aspectos mais importantes e pertinentes de todo este processo. Inicialmente colocámos inúmeros objectivos: caracterizar correctamente Amieira do Tejo, assim como a sua população, para que a escolha das actividades a realizar fosse a mais acertada, conseguir “penetrar” o muro que se criou entre esta “gente” e o mundo exterior, criar incentivos para que projectos como este se mantenham, marcar uma vida, fazer a diferença.
Desde o primeiro dia que nos debatemos com diversos obstáculos, a falta de interesse, de verbas e de apoio. Infelizmente, somente depois do início do projecto nos foi dito que a RUMO-ADESC estava inactiva, por falta de financiamento, sendo assim impossível contar com o seu apoio para o que quer que fosse.
No entanto, a recepção e a adesão da população foi acima do esperado, nomeadamente por parte das crianças. Outro aspecto positivo foi a escolha do espaço para os ateliers, lanche, exposição e projecção do filme, um espaço amplo, bem iluminado e com todo o mobiliário e condições necessárias.
Relativamente às actividades propostas será fácil indicar que a caça ao tesouro, que se realizou durante a tarde, foi a melhor sucedida por ser no exterior e provocar expectativa e ansiedade relativamente ao que os esperava. Sem dúvida que a palavra “tesouro” foi bastante cativante, pois sabiam que iam ser recompensados por todas as pistas resolvidas e as provas superadas. Talvez por este motivo as actividades de atelier não tenham superado as nossas expectativas. Trabalhámos com crianças que facilmente se dispersavam aquando fechadas em determinado espaço, no entanto, o mais importante é que todos os objectivos foram cumpridos.
“Nós 5” enquanto grupo nem sempre trabalhamos em pleno, embora a escolha do local e dos destinatários tenha sido unânime, cada detalhe foi discutido ao pormenor, o que muitas vezes dificultou e atrasou o nosso trabalho. Contudo, o espírito de grupo esteve sempre presente, todas as críticas ao trabalho, e a cada um, foram construtivas e decerto todos aprendemos algo com este projecto.
A construção do Blog foi o que mais marcou pela diferença, pois enveredou por outro caminho que não o de um trabalho escrito. Permitiu que todos pudessem aceder a cada passo deste processo e ao mesmo tempo criar algo atractivo, cativante, interessante...
Porem temos consciência que o “factor tempo” não estava a nosso favor, talvez se nos fosse facultado um prazo mais alargado pudessemos criar um projecto mais ambicioso.
Rumar por Amieira, como em quase todos os projectos, teve os seus momentos altos e baixos, teve também os períodos de avanço significativo e de quase total estagnação. É de lembrar que apesar da constante procura de aperfeiçoar toda a sua vivência, o ser humano terá sempre os seus métodos e o decorrer de todas as suas acções e projecções sistematizadas pelo avanço e recuo.
Assim, estamos muito satisfeitos e o balanço é muito positivo.
Esperamos que se dê continuidade a este tipo de projectos em zonas rurais, onde não existe qualquer tipo de oferta para a ocupação dos tempos livres.


O projecto "Rumar por Amieira" desenvolveu-se durante todo o dia de 31 de Maio de 2008.
No espaço da manhã realizaram-se dois ateliers: o atelier da construção brinquedos/artefactos com materiais recicláveis e o atelier de pintura, no salão da Junta de Freguesia, em que os intervenientes puderam optar por pintar os objectos que construíram e pintaram com tinta de óleo.
Durante a tarde foi elaborada uma exposição onde foram expostos todos os objectos/artefactos e pinturas elaborados nestes ateliers, onde toda a população os pode apreciar. Também se desenvolveu uma Caça ao Tesouro onde foram realizados alguns Jogos Tradicionais/Jogos de Cooperação pelos participantes, que os conduziu à próxima pista. No final foram todos recompensados com um “Tesouro” em moedas de chocolate, muito apreciadas pelas crianças.
Seguiu-se um lanche proporcionado pelos animadores.
No final do dia, o nosso projecto terminou com o visionamento das fotos do dia e do filme “Aldeia da Roupa Branca”, que foi projectado no salão da junta.
No final do dia, estávamos todos muito cansados, mas satisfeitos pelo “feedback” por parte dos participantes nestas actividades.

ACTIVIDADES:

- Atelier de pintura;
- Atelier de construção de brinquedos e artefactos com materiais recicláveis;
- Exposição;
- Caça ao Tesouro
- Visionamento de um filme.

DESCRIÇÃO DO PROJECTO:

O projecto "Rumar por Amieira" desenvolver-se-á durante todo o dia de 31 de Maio de 2008.

No espaço da manhã realizar-se-ão dois ateliers: o atelier da construção brinquedos/artefactos com materiais recicláveis e o atelier de pintura em que os intervenientes poderão optar por pintar os objectos que construíram, ou pintar em telas.

Durante a tarde será elaborada uma exposição onde irão ser expostos todos os objectos/artefactos e pinturas elaborados nestes ateliers para que toda a população as possa apreciar. Também se irá desenvolver uma Caça ao Tesouro onde serão realizados alguns Jogos Tradicionais/Jogos de Cooperação pelos participantes, que os irá conduzir à próxima pista. No final serão todos recompensados com uma parte do “Tesouro”.

No final do dia, o nosso projecto terminará com o visionamento de um filme, que será projectado na rua para que todos possam assistir.

PARTICIPANTES:

O nosso projecto destina-se a toda a população local, ou exterior, que nele queira participar, contudo, o nosso principal objectivo passa por abranger todas as faixas etárias.

PLANO DE ACTIVIDADES:

9:00h - Recepção aos participantes
10:00h -Atelier de construção de brinquedos/artefactos com materiais recicláveis
- Atelier de pintura
13:00h - Almoço
14:30h - Exposição dos trabalhos realizados.
15:30h - Caça ao Tesouro
18:00h - Lanche Convívio
20:00h - Jantar
21:30h - Visionamento de um filme
Atelier de Brinquedos e Artefactos


Este atelier tem como objectivo a elaboração de brinquedos e artefactos a partir de materiais recicláveis: garrafas de plástico, rolos de papel, latas, caricas, cartão…
mostrando como estes podem ser reaproveitados. É uma forma de incentivo para ajudar a preservar o nosso planeta.

Atelier de pintura

Neste espaço as crianças terão a oportunidade de dar asas à sua imaginação, procedendo à pintura de alguns dos brinquedos e artefactos anteriormente realizados.
Posteriormente, poderão também desenhar, pintar, em telas ou folhas de papel, com diferentes materiais, tais como tintas, lápis de cor, canetas de feltro…
Será também uma forma de lhes dar a conhecer novas técnicas de pintura, assim como despertar o gosto por esta forma de arte.

Exposição

Com a realização da exposição dar-se-á a conhecer à população os trabalhos realizados nos ateliers de brinquedos e artefactos, e no atelier de pintura.
Esta terá lugar no salão da Junta Freguesia da Amieira do Tejo.

Caça ao tesouro

Depois de almoço os jovens irão participar numa aventura em que o objectivo é encontrar o tesouro.
Esta prova consiste na realização de um percurso por Amieira do Tejo com 7 estações. Em cada uma estará uma pista que os vai ajudar a chegar ao Tesouro, mas para tal têm de ultrapassar as provas propostas:
- Construção de um puzzle;
- Pirâmide de latas (derrubar);
- Medição da largura de três árvores;
- Estafetas (percurso a correr);
- Corrida da colher na boca (colocar uma colher na boca com uma batata);
- Jogo das laranjas (dois participantes têm de chegar à etapa seguinte transportando uma laranja segura entre eles);
- Jogo da água e da farinha (colocar a cara em dois recipientes, um com água, outro com farinha, e apanhar com a boca o objecto que lá se encontra);
- Jogo das maçãs (trincar as maçãs que estão suspensas);
- Jogo das minas (seguir um percurso sem pisar as minas)

Finalmente depois de muitos rasto seguidos encontrarão o tão ansiado tesouro escondido no castelo.
Esta actividade, pretende despertar nas crianças o sentido de cooperação e entreajuda, dando-lhes a conhecer um pouco mais sobre o local onde vivem, tal como apurar o seu sentido de orientação.


MEIOS DE DIVULGAÇÃO:

- Cartazes
- Rádio Portalegre
- http://www.rumarporamieira.blogspot.com/

PARCERIAS:

- Associação RUMO - ADESC
- Escola Primária de Arez
- Junta de Freguesia da Amieira do Tejo
- Padaria de António Ferreira (Vaiamonte)

RECURSOS HUMANOS:

- Alunas e aluno do Curso de Animação Sociocultural da Escola Superior de Educação de Portalegre;
- Direcção e membros da Associação RUMO – ADESC.

RECURSOS FÍSICOS:

- Freguesia de Amieira do Tejo;
- População exterior.

RECURSOS MATERIAIS:

- Materiais recicláveis( latas, caricas, garrafas, lãs, pacotes,rolos, etc..)
- Telas
- Tintas
- Folhas brancas
- Lápis de cor
- Lápis de cera
- Canetas de feltro
- Guaches
- Pincéis
- Cola
- Projector Multimédia

Objectivos

- Incentivar a procura de novas formas de ocupação do dia-a-dia
- Proporcionar um contacto intergeracional de aprendizagem
- Relembrar factores característicos da região
- Um melhor conhecimento da história da Amieira
- Evidenciar o património edificado
- Incentivo à participação e envolvimento da população local
- Mostrar que existe uma “vida” fora do seu espaço físico

AMIEIRA DO TEJO

Localização e Povoamento

Situada na zona do Nordeste Alentejano, na margem esquerda do rio Tejo, encontramos uma das dez freguesias do concelho de Nisa, a Amieira do Tejo, também constituída por Vila Flor e Albarrol. Fracamente povoada, apresenta uma densidade populacional de 481 habitantes que corresponde somente a 5% da população total do concelho.
A Amieira do Tejo desenvolveu-se em função do rio. Localizada nas proximidades de um ponto em condições naturais que possibilita a travessia para a Beira Baixa (zona da barca), é em torno das trocas comerciais com a região a norte que organiza a sua actividade económica. No entanto, a melhoria das infra-estruturas de comunicação veio provocar alterações substanciais na Amieira. Por um lado, a construção da Barragem do Fratel (60/70) deslocou o movimento comercial que até então se processava através da Amieira e da Barca; por outro lado, a construção da IP2, na década de 80, acentuou um relativo isolamento da população em relação ao restante território concelhio.

Aspectos Socio-económicos

Cerca de 60% da população residente na freguesia subsiste da sua principal fonte de rendimento, as suas pensões de reforma. Quanto à população activa, que representa 23% do total, aproximadamente ¼ dedica-se à agricultura e à pecuária. Os restantes ocupam escassos serviços de comércio e transportes existentes, colectivos, sociais, pessoais e construção civil.
Do ponto de vista da actividade hoteleira e da restauração, a única unidade existente na freguesia (Albergaria Penha do Tejo) situa-se a uma distância tal da povoação de Amieira que se pode dizer que esta não dispõe actualmente de qualquer estabelecimento do género, o que constitui um factor fortemente limitativo à permanência, ainda que por algumas horas, de turistas e outros transeuntes. Quanto a actividades económicas, possui pequenas oficinas, algum comércio a par de serviços públicos, três unidades comerciais genéricas, duas colectividades com serviço de bar, uma unidade de produção e venda de pão e ainda algumas unidades produtivas de carácter artesanal.
A nível de ensino, o reduzido número de crianças em idade escolar leva a que não exista actualmente qualquer estabelecimento de ensino na freguesia de Amieira, recorrendo aquelas a outras escolas do concelho, Arez.

Património Arqueológico e Arquitectónico

São poucos os testemunhos existentes relativos ao património pré-histórico. A Anta do Gago, situada na herdade com o mesmo nome, é o único monumento megalítico, as Estações de superfície de Albarrol e a Sepultura antropomórfica, situada na estrada da Amieira, do período medieval.
Como património construído encontramos:
- A Ponte sobre a ribeira do Figueiró, no caminho de Vila Flor para Albarrol de 1566;
- O Castelo, construído sob a orientação de D. Frei Álvaro Gonçalves Pereira no século XII; junto ao castelo encontramos a Capela de S. João Batista do séc. XVI que em tempos serviu como entrada para o mesmo;
- A ermida da Nossa Senhora da Sanguinheira, primitivamente consagrada à deusa pagã Lucinda;
A informação paroquial de 1759 refere que na vila havia catorze ermidas, das quais cinco estão dentro e nove estão fora. Actualmente existem a Igreja do Calvário, Igreja Matriz, Mártir Santo, São Salvador do Mundo, S. António de Albarrol, S. João da Charneca e Igreja da Misericórdia.

Projecto


Rumar por Amieira surge no âmbito da disciplina de Projecto, inserida no plano curricular do 3ºAno de Animação Sociocultural, da Escola Superior de Educação de Portalegre. Ambicionamos um novo olhar de e para a população da Amieira que visa possibilitar, encaminhar, lutar por uma população que há muito se acomodou e não busca pelo reencontro com a sua identidade. Assim, caminhamos no sentido de aproveitar os potenciais e genuínos recursos desta “gente”, aliado a um contacto social mais inclusivo, para uma Amieira do Tejo mais sensibilizada para o seu próprio desenvolvimento.
Como tal vamos relembrar o que outrora os caracterizou tão fortemente, vamos, principalmente, mostrar à população mais jovem traços dos seus antepassados. A animação irá “rumar” numa dicotomia, com destino a casa de todos, e de cada um, com o incentivo dos mais novos, responsáveis pela vida daquelas ruas agora desertas. Jogos e brincadeiras que de certo vão dar outra alma, outro ânimo, mesmo que seja por um só dia, e ao mesmo tempo mostrar as diferenças do quotidiano, das oportunidades daqueles, cujos rostos envelhecidos, têm tanto para contar.
A Animação Sociocultural enquanto estratégia de intervenção, e sendo responsável por um determinado modelo de desenvolvimento comunitário, centra-se na promoção da dinamização social e a participação, a partir de processos de responsabilização dos indivíduos na gestão e direcção dos seus próprios recursos.
A Animação Sociocultural é um instrumento próprio para motivar e exercer a participação, concebendo aos sujeitos o protagonismo do seu desenvolvimento.